sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Existe uma regra, você já foi ou será!

Uma coisa é certa, todo estudante se sente estável com suas aulas todas programas em horários agendados. Aproveita a biblioteca para o estudo e reflexão das didáticas dos professores. Conhece todos no Campus e fala que nem papagaio no intervalo. Esse é o mundo dos estudantes, mas existe outro mundo na qual eles também vão fazer parte. Compartilho com vocês a hierarquia do tirocínio, pois todos os estudantes deveriam conhecer. Entenda e você terá um trunfo na manga.



Hierarquia do tirocínio (Thaíssa Dilly)

Há um momento na vida de todo estudante em que este precisa deixar as salas de aulas, o conforto dos livros e professores, e então, partir... Não! Mas ele ainda não se formou, ainda não concluiu o seu processo de aprendizagem. Ainda não possui um diploma, nem experiências. É apenas mais um estudante. Essa partida de que falo não é definitiva ou aleatória. Trata-se de algo programado, todos os estudantes terão que passar por isso. Você não sabe o que é o tirocínio? Pois todo estudante deveria estar adaptado a escutar esse termo. É ele quem prepara você para sua futura profissão. Acertou quem pensou na única resposta plausível para esse enígma: o estágio. Sim, este também denominado cientificamente como tirocínio é nada mais que o primeiro momento ou prática de suas futuras funções no mercado de trabalho.
Ao contrário do que a maioria das pessoas pensam, e alguns já sabem, os estagiários possuem sim uma hierarquia dentro das empresas. Não são considerados como trabalhadores e nem possuem vínculo empregatício, mas todos tem uma escala de comando a seguir entre os seus. E quando digo "os seus" me refiro aos próprios estagiários. Todo estagiário começa como "Junior". Bom dia é seu cartão de  boas-vindas, ele é simpático e cuidadoso. Quase uma criança, ele procura obedecer veemente ao seu chefe e também evita tocar nos objetos da mesa, caso quebre um bibelô do chefe será o seu fim. O primeiro sentimento de um Estagiário Junior é de que ele está fora do seu mundo, por isso também evita falar e se demonstra uma pessoa acanhada.  Esta etapa pode durar de um a três meses, geralmente. (Leia mais)

domingo, 6 de fevereiro de 2011

"Ser ou Não Ser Normal"... eis a questão!


- Qual o problema com as pessoas hoje em dia? – A garota tinha 13 anos e já se fazia perguntas do tipo: sou uma psicóloga analisando o mundo a minha volta.
- Não seja tão rígida consigo mesma, querida. – Sua mãe tinha a notória impressão que a menina ia ter, a qualquer momento, um ataque depressivo.
- Mãe, todos ao meu redor querem que eu seja e haja como uma modelo de manequim sem inteligência. Esquecem que eu tenho sentimentos.
Uma conversa típica, não acha? Poderia ser entre pai e filho ou entre amigas de 30 anos. O fato é que sempre começa com a razão do mundo achar você feio, o “feio” pode ser também em relação as suas escolhas. Acontece que somos analisados e reagimos pelo o que as pessoas pensam sobre a gente. Não nos damos conta de que ser você mesma, agir segundo sua própria consciência não afetada é ser normal. E ser normal é não ser perfeito. E é isso que o mundo não espera.
Falando em perfeição. Eis que surge um ótimo livro sobre o assunto, "Feios" de Scott Westerfeld, lançado pela Editora Record. Este Bestseller não só fala sobre a tirania da beleza, também decodifica esse desejo do ser humano por alcançar um perfil inabalado de estética. Cirurgias plásticas, paradigmas estéticos, crises autodepreciativas, entre outros temas emergem no enredo. O autor traz para o leitor um ambiente futurista e enigmático, em que os jovens ao completar 16 anos ganham um “presente” do governo: uma cirurgia plástica. Ser perfeito é quesito para ser aceito em Nova Perfeição, cidade em que se passa parte da história. Tally, protagonista, está prestes há completar 16 anos e não vê a hora disso acontecer para deixar de ser feia e se tornar uma jovem perfeita em folha. Ser normal é ser feia nessa sociedade.
O que não está longe da nossa realidade, já que muitos jovens se espelham em exemplos de modelos estéticos e padrões de beleza inalcançados. O resultado é uma doença física aqui (anorexia) e outra psicológica ali (depressão). E esquecem que existem muitas coisas por trás da “perfeição” e que as pessoas podem sim viver com padrões “normais” ou “feios” como diz no livro. Já li o primeiro livro, sim esse é mais uma trilogia (Feios, Perfeitos e Especiais), também inclui um quarto livro chamado Extras. E acredito que ele é mais que um romance futurista de ficção científica, ele tenta abrir a mente do leitor para além da visão capitalista e estética da nossa sociedade. Pense no assunto. É só uma questão de amadurecer a sua visão do mundo e perceber que ser normal é ser feliz consigo mesmo.

Mais detalhes:



terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Mubarak é "O Faraó no Egito"

No centro de Cairo a expectativa é tentar reunir um milhão de manifestantes. Unidos pelo mesmo objetivo, acabar com a soberania e poder do presidente Hosni Mubarak, multidão pede sua renúncia. O regime de Mubarak já dura 30 anos. “Nossa primeira condição é que Mubarak saia” diz comunicado “Só depois disso o diálogo poderá começar”. 

Esta segunda-feira, dia 1º de fevereiro de 2011, está marcada pelo oitavo dia de protesto. A manhã já começa agitada na Praça Tahrir, local escolhido para ser o epicentro das manifestações. Há crianças, jovens e idosos que se movimentam com bandeiras e cartazes. “O povo despediu o presidente”. Os resultados desses seis primeiros dias de protesto são cem mortos e milhares de feridos. O exército que hoje está considerando legítimas as reivindicações prometeu não reprimir. O governo egípicio, por outro lado, tenta impedir que os manifestantes se comuniquem pela internet. Um blecaute atinge o povo deixando todos offline, sem nenhum tipo de acesso ao ciberespaço. A Google anunciou a criação de uma forma de acesso as redes socias por intermédio de telefones. Quem está no Egito pode fazer ligações grátis para um número nos Estados Unidos. A mensagem é digitalizada e postada na hora ficando acessível no mundo todo.

É difícil não comparar esse regime autoritário de Mubarak com os antigos Faraós do Egito. A semelhança chega a ser óbvia, os povos sufocados pelo poder de um aristocrata. A minoria que se vê injustiçada e agora, depois da renúncia do então presidente da Tunísia eles se sentem estimulados. Mas na verdade esse protesto já havio sido pensando por um ano, e enfim o povo está conseguindo realizá-lo. É bom ver o estímulo nos olhos daqueles egipícios e isso deveria estimular mais jovens a lutarem por direitos democráticos. O mundo deveria ser mais revoltado. Mais agitado no sentido de impulsionar mudanças, estimular a auto-avaliação das pessoas para com os governos autoritários e reprimistas.  Não só cobrar do governante, o presidente, mas também dos vereadores, prefeitos, senadores, entre tantos outros que possuem poder e não usam de forma justa. Não é fácil, mas pode ser feito.